Você se Contenta Apenas em Mapear a Persona? Leia Agora!
Se você trabalha com Marketing Digital está mais do que acostumado a trabalhar seus materiais ricos, campanhas de mídia, artigos do blog, vídeos do YouTube e até sua estratégia de podcast focado na persona, certo?
E não tem nada de errado nisso.
Porém, você não deve focar apenas na persona se você quer trabalhar com Growth Hacking.
Este artigo foi escrito originalmente na minha Newsletter Bora Testar com Degasperi no meu Linkedin.
Vem comigo que eu te explico!
No Growth Hacking você deve mapear Persona, Dor e Momento!
Se você tem uma empresa e possui produtos, entende-se que você identificou um problema na sociedade. Isso deveria ser para todas as empresas. Mas… nem sempre é o que acontece, infelizmente.
Então, quando você cria campanhas de marketing você precisa saber para quem está falando. Mas, você também precisa abordar as dores que sua persona sente, para que você possa mostrar que seu produto é a melhor solução para esta dor. E não termina por aqui.
O terceiro fator que o Growth Hacking trabalha além de Persona e a Dor, é o Momento.
Sim! Em que situação ou momento do dia, do mês, do ano sua persona sente a dor dela mais forte?
Qual momento ou situações na vida da sua persona que ela precisa parar tudo o que está fazendo para resolver a dor senão a empresa dela não pode continuar?
Já trabalhei para uma empresa que vende Energia Solar. O Momento que a dor estava mais latente é no vencimento da fatura de energia elétrica.
Ai é que está!
MUITAS empresas quebram por não testar antes o nível da dor que elas pretendem sanar. Ou testam com um ciclo muito próximo de pessoas ou até familiares e amigos que distorcem a realidade dos fatos a favor de quem está pesquisando.
Agora, se sua empresa vende uma solução para uma dor que não tem como adiar a solução e esse problema é comum para muitas empresas ou pessoas, você está no caminho certo.
Cito aqui a dificuldade que os fundadores do Uber tiveram em pegar um taxi numa cidade após um certo horário da noite. O número de casas ou apartamentos com cômodos vazios que levaram os fundadores a criar o AirBnB.
Então, quando eu inicio uma consultoria de Growth Hacking numa empresa, seja uma empresa grande, ou um projeto ou até mesmo uma startup, eu peço as personas e vejo se já possuem as dores mapeadas e em qual momento esta dor se manifesta no nível mais alto.
Pergunto se essas dores já foram testadas. Se tem registro ou um documento mostrando esses testes.
Persona, Dor e Momento (o famoso: PDM)
Vamos ao exemplo da menina.
Persona
meninas e meninos que praticam esportes (patins, skate, ciclismo, esportes coletivos em quadras de vôlei ou futebol, de até 13 anos. Podemos também considerar o pai, mãe ou o responsável pela criança como persona, que seriam os “decisores” desta compra.
E claro, também podemos considerar que qualquer adulto ou idoso que seja descolado ou tenha um senso de humor jovem também possa optar por comprar esse band-aid colorido.
Dor
Possui ferimentos leves, arranhões, cortes superficiais e precisam proteger o local de sujeira, poeira.
Momento
Educação física na escola, fins de semana quando fazem atividades ao ar livre com os pais ou responsáveis. A dor se intensifica quando eles se machucam, caem, cortam alguma parte do corpo e precisam estancar um leve sangramento ou proteger a pele e o ferimento.
Então, dá próxima vez que você pensar em persona, não se contente.
Explore!
Vá além e mapeie também, as dores e em que momento essa dor está mais forte. E também classifique essas dores em leves, moderadas ou fortes.
Para começarmos está bom né? Em breve, mais textos por aqui 🙂
Israel Degasperi trabalha desde 2008 com Marketing Digital e desde 2018 com Growth Hacking e midsite sempre focado para resultados. Já atuou em grandes empresas como Sólides, Consultoria Educação, Monetizze, Walmart Brasil e também startups, como WeCare, Ambisis, Evolua Energia entre outras. Já atendeu mais de 35 empresas na forma de consultoria de Growth e também dá aulas e palestras. Professor da Fundação Dom Cabral, do Founder Institute e professor brasileiro no IPAM.